sábado, 23 de junho de 2007

Idades para tudo

Há idades para tudo, dependendo também do estado de espírito e da maturidade que se alcança.
Para mim, há coisas a serem feitas e devidamente vividas nas alturas certas. Na adolescência: os namoricos a que se chamavam "curtes"; os copos a mais aos quais diziamos que eram grandes bebedeiras; à chegada a casa meia horita depois da hora estabelecida; aos amigos novos que se faziam (a grande maioria não passou do mero conhecido); às paixões avassaladoras que davam em desgostosos desgostos de amor que parecia que nunca mais iriam passar; às férias passadas com amigas onde uma tenda, um monte de roupa e salsichas com esparguete nos faziam apurar o paladar, enfim ...
Ainda bem que vivi as coisas certas nas alturas certas.
Agora, nem me fazia qualquer sentido, nem teria o mesmo gosto.
Agora, (desde há muito) as vontades são decididamente outras, mais maduras, conscientes, crescidas e adultas.
Com gostos e desgostos, o que não nos matou torna-nos mais forte. Espero, de alma e coração, que seja altura de seguir em frente e só olhar para trás com saudades dos momentos ternos da adolescência.
Há muito que me sinto com idade física e mental para passar de nível.
Seguir em frente parece-me muito bem.

1 comentário:

Anónimo disse...

Hoje faço uma entrada parecida com a tua no meu canto! Não tão sentimental mas ainda assim para ser entendida da mesma forma!

É complicado olhar para trás e ver o divertido que era! Parecia tudo tão fácil e agora andamos à roleta por tudo e por nada! É complicado!

Mas tudo se resolverá!

Um beijinho grande